Representatividade feminina nos games

Quebrando barreiras: a importância da representatividade feminina no mundo dos Games.

O Brasil é destaque mundial quando o assunto é consumo de games. O país ocupa a quarta posição no ranking de países com o maior tempo de consumo de games, na América Latina, ocupa o primeiro lugar. Jogos virtuais não podem mais ser considerados como um mercado de nicho quando 74,5% dos internautas brasileiros têm costume de jogá-los. Dentre esses jogadores, as mulheres representam cerca de 51,5% do público de jogos eletrônicos do país, de acordo com Pesquisa Gamer Brasil 2021. Apesar desse grande número, elas são alvo constante de assédio e xingamentos durante a gameplay.

A discriminação contra as mulheres nos games online pode ser atribuída a uma série de fatores, incluindo preconceitos culturais, estereótipos de gênero e a predominância de homens na indústria e na cultura de jogos. “Entendemos que o mundo virtual é um reflexo da realidade. Nossa sociedade tem buscado a igualdade de oportunidades independentemente do gênero, etnia, cultura, classe social, crenças e religiões. Fizemos avanços significativos, porém sabemos que ainda há muito a ser feito”, destaca Leandro Pereira, CEO e fundador da FairGame.

Historicamente, os jogos foram desenvolvidos e comercializados principalmente para homens, o que resultou em uma cultura de jogos que é frequentemente sexista e exclusiva. Muitas vezes, os jogos são projetados com personagens femininas hipersexualizadas e retratam mulheres como objetos a serem conquistados ou resgatados pelos personagens masculinos. Isso reforça a ideia de que as mulheres são menos habilidosas ou menos importantes no mundo dos jogos. “O ambiente digital acaba reforçando essas atitudes misóginas devido ao anonimato que protege agressores que encontram nos jogos um ambiente para descarregar suas frustrações e praticar o cyberbullying de forma impune”, comenta Leandro.

O CEO da FairGame acrescenta que uma mulher vencer campeonatos mistos é um reforço na quebra de paradigma do sexo frágil. A representatividade das gamers é fundamental como mais uma barreira que a igualdade de gênero romperá. “Apesar de não ter o costume de polarizar feminino x masculino, posso afirmar que a ascensão do número de jogadoras têm transformado, ampliado e enriquecido as estratégias, as parcerias, e os resultados das equipes”, diz.

Conheça plataforma pioneira em combate a toxicidade no mundo gamer: A FairGame!

A FairGame é uma plataforma digital dedicada exclusivamente ao público gamer. “Oferecemos uma experiência repleta de recursos, a fim de acompanhar a evolução da performance nos jogos, buscar mentoria, monetizar a profissão gamer e, principalmente, eliminar o anonimato registrando a identificação dos membros da FairGame, ou como gostamos de chamar: dos Fairgamers”, ressalta o fundador.

A FairGame foi arquitetada com soluções para resolver as dores da comunidade listadas abaixo:

•        Falta de parceiros para jogar;

•        Baixa sinergia na formação de times;

•        Falta de comunicação em partidas que precisam de cooperação;

•        Insegurança dos jogadores devido ao Cyberbullying e preconceito.

Leandro finaliza dizendo que eles resolvem o problema da impunidade e feedbacks robotizados existentes nos jogos fornecendo um ambiente controlado e monitorado para que em caso de descumprimento das políticas da plataforma se possa encaminhar aos embaixadores (3 membros credenciados) que, então, arbitram sobre o caso e tomam ações para evitar que um comportamento desajustado se perpetue. “A própria comunidade constrói e aplica sua carta de valores”, conclui.

Fonte: Leandro Pereira, CEO e fundador da FairGame. @fairgamebr

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Barbara Sawczen

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